- A aeronave da BUFIL (Bruta União de Fortalezas que Isvoaçam o Litoral, segundo o comandante Zé Vasconcelos) está com problemas a bordo. Os motores fazem um barulho estranho. Preocupado, o comandante Manoel pega o celular e liga para a torre de controle.
— Alô, torre de controle. Aqui é o Manoel. Minha aeronave está com problemas no motor. Estou a perder altura. Aguardo instruções.
— Alô, Manoel. Aqui a torre de controle. Diga-nos sua posição e altura.
— Alô, torre de controle. Vou dizeire as informações que estás a pedir-me. Posição: sentado. Altura: um metro e setenta e dois sem as chinelas.
— Registado, Manoel. Agora, a rota.
— AROOOOUUUUTTT!
Joaquim combina com Manoel para irem tomar cerveja em um bar. Ao telefone, eles conversam.
— Como é o nome do bar? ... Como? ... Eu não sei onde é que fica, ó Joaquim.
— É bem aqui na Rua da Porta Baixa, ó Manoel. ... Não tem erro. É só perguntar, afinal de contas, quem tem boca vai a Roma. ... Combinado. ... Te espero às oito.
Às oito em ponto lá está Joaquim esperando Manoel conforme combinado. O tempo passa e, já de madrugada, o telefone celular de Joaquim toca. É Manoel.
— Eu me perdi, ó Joaquim.
— Mas eu não te falei onde fica o bar, Manoel? Se não sabes onde fica é só perguntar, ó pá, pois quem tem boca vai a Roma.
— E de onde é que tu pensas que eu estou a falaire?
Os irmãos Joaquim e Manoel ganharam de herança dois cavalos — um para cada um. Para evitar confusão, eles resolveram mandar cortar as orelhas de um dos cavalos. Manoel ficaria com o das orelhas cortadas e Joaquim ficaria com o das orelhas inteiras. Na hora de fazer o serviço, o veterinário se atrapalhou todo e terminou cortando as duas orelhas dos dois cavalos.
— E agora? O que fazer?
— Vamos fazeire um sorteio — sugeriu o Joaquim.
Fizeram o sorteio. Joaquim ganhou o cavalo branco e Manoel ganhou o cavalo preto.
FIM
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